Dessa vez o post é duplamente especial:
1º porque é o centésimo!!! (E eu achava que nao chegaria a 20!) e porque é dessa nossa série delicinha!
A autora da vez pegou o gancho de Sartori e continuou falando de relacionamentos amorosos. Dessa vez, Carol Zauza, faz um manifesto-desabafo contra a dor crônica de amor, ou melhor, ao culto da mesma.
Carolina é estudante de Direito, sarcástica incompreendida, taurina convicta e leitora misteriosa do blog.
AMOR-PRÓPRIO DJÁ! Já que o assunto teve início e mulherzinha só sabe falar disso mesmo, vou continuar nessa vibe “relacionamentos”. Mais especificamente no ponto que, pra uns e outros, é quase a morte: o fim de relacionamentos. Porque (oi!?) eles acabam! Não importa se você está no pólo passivo ou ativo do término, você sempre sofrerá um desgaste.
Minha mãe (maior colecionadora de frases de desapego da face da Terra) sempre me disse: “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.” Mas se o fim é uma verdade universal, pra que tanto sofrimento, minha gente? E que fique bem claro que não quero com isso parecer insensível ou prepotente. Pelo contrário, sou uma verdadeira drama queen: choro, soluço, me jogo no chão, bato a cabeça na parece e me corto (freak!).
Vai doer? Vai!
Vai dar raivinha? Muita!
Mas TEM QUE passar. Porque, gente, “CHORA, ME LIGA, IMPLORA MEU BEIJO DE NOVO” só é aceitável em show de sertanejo no Alambique em BH! Caso contrário, é totalmente desnecessário!
Isso tudo é pra pedir por mim e por vocês: AMOR-PRÓPRIO DJÁ!
Entendo que não é tão fácil assim e que palavras são sempre mais simples que a prática (clichê). Escolhi esse posicionamento e estou programando minha mente pra agir de acordo com isso tudo. Pode ser que eu me foda bonito, Brasil. Ou não.
E quando bater um desespero de leve, tenhamos em mente um trecho de Paper Bag que sempre me comove (porque eu sou dessas rachas emotivas): “Hunger hurts, but starving works, when it costs too much to Love.”.
Beijos e dignidade já! (NOT!)