28.2.10

Berma Nervosa?

Lembram da história da calça curta ou dobradinha?
Eu mesmo que não era fã já comecei a gostar da ideia. Mas gostei mesmo foi da inclusão das bermudas no guarda-roupa mais "social" masculino.
De uns tempos pra cá, a bermuda foi ganhando espaço e respeito e novas possibilidades de ser usada, com camisas de botão, por exemplo, foram aparecendo e ficando chic e despojado, do jeito que nosso verão merece.
Com o fim desse calorão, nas ruas mesmo, andam surgindo adaptações que vão desde colocar um blazer, ou um cardigã, como dobrar as barras (aliás, as bermudas tem vindo cada vez mais curtas e com cortes secos e retos).

Achei tão mediterrâneo e fresco que virei adepto!






Abaixo as bermudas de surfista fora da praia!

8.2.10

My Girls Gone Wild #3

Em tempos de carnaval, alguém levanta a bandeira dos cafas e reconhece o tal charme dos bad boys.
Fernanda é caloura de Comunicação, que jogou Odonto pro alto, lembrando que seu "passado" artístico como atriz ainda corre em suas veias. Libriana, é meu super-ego em muitas noites - e dias, confesso - sempre prezando pelo amor, charme, doçura e a boa convivência. (Prometi dizer que ela não é confusa, mas ...)


Johnny DON'T be good!


Conheci Jonathan a algum tempo quando assisti ‘Match Point’, e foi completamente inevitável que eu me apaixonasse pelo moçinho-vilão que jogava tênis com aquele charme de conquistador canalha, dava o maior amasso na chuva com a Scarlet e no final, chorava com toda sinceridade depois de matar sua amante.

Mas meu verdadeiro caso de amor com Jonny, ou Jonathan Rhys Meyers para quem não é intimo como eu, começou um pouco mais tarde quando vi ‘August Rush’ ( que em português ficou sendo’ O som do coração’) filme maravilhoso em que Jonathan lindo, charmoso, ótimo ator, e com aquele sotaque irlandês não se compadece de pobres corações apaixonados como o meu e mostra seus dotes musicais, canta e toca guitarra com a maior pinta de rockstar.


Aquelas pessoas de sorte que gostam das pessoas “certas” certamente não vão entender e muito menos compartilhar da minha paixão. Mas com certeza, aquelas que assim como eu, fazem parte do grupo que gostam dos “errados” também vão perder a respiração por alguns segundos toda vez que o jonny aparecer falando: “Hugo” (mas AQUELE hruugooou) na propaganda da Hugo Boss. Sim, esse é o fator apaixonante, ou para ser brega o borogodó do Rhys Meyers, ele é o garoto problema, já foi preso algumas vezes pelas seguintes acusações: embriaguez, alteração da ordem pública, conduta violenta e desacato. Irresistivel, não?! A cara de galã com o charme de vilão fazem com que Jonathan seja perfeito para papeis como Henrique VIII ( um rei autoritario que rompeu com a igreja e se casou 6 vezes) e Elvis Presley (rei do rock’roll, do rebolado, do charme e defensor dos presidiários). Papeis que o deram mais credibilidade como ator, provando que Jonathan não é só mais um bonitão (perfeito, eu diria) com sotaque britanico.


Enfim, um pouco relutante, vou deixar aqui um top do meu amor, só pra tentar ser bem moderna -mente aberta e dividir ele com os outros. Bom Jonny, depois dessa declaração de amor, vou ficar esperando sua ligação para saber se eu arrumo um tempinho para você no meu carnaval!

1- August Rush (o filme é lindo, o Jonathan mais ainda)

2- The Tudors (qualquer uma aceitaria ser a 7, 8, 9, 10 esposa desse Henrique VIII)

3- Velvet Goldmine (Jonathan cheio de purpurina beijando Ewan McGregor)

4- Michael Collins (ele ta bem novinho e faz o papel de um assassino, ui!)

5- Match Point (não é meu preferido, mas é Woody Allen inspirado em Dostoiévski)

5.2.10

Zara goes Jeans!

A maior tendência do inverno também na Zara: Jeans com jeans e rock 'n' roll (zara young)!
Atenção também para a alfaiataria casual-chic.








2.2.10

SPFW Out Inv 2010

Demorou mas chegou!
O post agora é sobre a semana de moda mais importante do Brasil, que rolou na metade do mês de Janeiro, o SPFW.

Tentei fazer uma seleção mais apurada do que foi mais marcante das grifes masculinas que desfilaram.
Acredito que o saldo foi bem positivo, dando destaque ao Herchcovitch que fez uma coleção bem interessante e bem dark, inspirado no filme de Ingmar Bergman, o Sétimo Selo. A coleção tem muito preto e branco, com poucos looks com cores.

A Cavalera falou de rock! Tanto que o desfile foi na Galeria do Rock em SP. E como não tem como muito fugir, investiu no jeans com jeans - minha tendencia preferida dos últimos tempos -, mas com alguns toques de alfaiataria.

Aliás, alfaiataria se mostrou muito em alta em quase todos os desfiles masculinos do SPFW, o que eu também adoro, ainda mais no inverno! Assim como o xadrez. As camisas mais decotadas tambem aparecem no inverno, o que é uma delícia em tempos de inverno de 30º!
As diferenças de texturas nos tecidos dos ternos é bem interessante e passa um ar menos careta, mais lúdico á roupa - e também apareceu em Milão..
Além disso, o preto reinou, e cores mais fortes aparecem sempre como um detalhe na roupa, o que ficou bem claro no desfile da Ellus.

My Girls Gone Wild #2

Dessa vez o post é duplamente especial:
1º porque é o centésimo!!! (E eu achava que nao chegaria a 20!) e porque é dessa nossa série delicinha!

A autora da vez pegou o gancho de Sartori e continuou falando de relacionamentos amorosos. Dessa vez, Carol Zauza, faz um manifesto-desabafo contra a dor crônica de amor, ou melhor, ao culto da mesma.
Carolina é estudante de Direito, sarcástica incompreendida, taurina convicta e leitora misteriosa do blog.


AMOR-PRÓPRIO DJÁ!
Já que o assunto teve início e mulherzinha só sabe falar disso mesmo, vou continuar nessa vibe “relacionamentos”. Mais especificamente no ponto que, pra uns e outros, é quase a morte: o fim de relacionamentos. Porque (oi!?) eles acabam! Não importa se você está no pólo passivo ou ativo do término, você sempre sofrerá um desgaste.

Minha mãe (maior colecionadora de frases de desapego da face da Terra) sempre me disse: “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.” Mas se o fim é uma verdade universal, pra que tanto sofrimento, minha gente? E que fique bem claro que não quero com isso parecer insensível ou prepotente. Pelo contrário, sou uma verdadeira drama queen: choro, soluço, me jogo no chão, bato a cabeça na parece e me corto (freak!).

Vai doer? Vai!

Vai dar raivinha? Muita!

Mas TEM QUE passar. Porque, gente, “CHORA, ME LIGA, IMPLORA MEU BEIJO DE NOVO” só é aceitável em show de sertanejo no Alambique em BH! Caso contrário, é totalmente desnecessário!

Isso tudo é pra pedir por mim e por vocês: AMOR-PRÓPRIO DJÁ!

Entendo que não é tão fácil assim e que palavras são sempre mais simples que a prática (clichê). Escolhi esse posicionamento e estou programando minha mente pra agir de acordo com isso tudo. Pode ser que eu me foda bonito, Brasil. Ou não.

E quando bater um desespero de leve, tenhamos em mente um trecho de Paper Bag que sempre me comove (porque eu sou dessas rachas emotivas): “Hunger hurts, but starving works, when it costs too much to Love.”.

Beijos e dignidade já! (NOT!)